20 junho 2011

Vacinação contra a Poliomelite inicia com 91.5 % das crianças imunizadas em T. de Maio

O objetivo maior é manter o Brasil livre do vírus causador do sarampo
Primeira etapa da Campanha de Vacinação contra a Poliomelite, conhecida como Paralisia Infantil, atinge 91,5% das crianças em Três de Maio. Todos os postos de saúde do município estiveram abertos no Dia D de mobilização contra a paralisia.
O índice deixa o município bem próximo de alcançar a meta mínima de 95 das crianças estipulada pelo Ministério da Saúde. Isso significa, que das 1.281 crianças de zero a cinco anos do município, 1.140 já foram imunizadas.
A segunda dose da vacina contra a poliomielite será aplicada a partir do dia 13 de agosto. De acordo com o Ministério da Saúde, a criança só fica completamente protegida contra a paralisia infantil após receber as duas gotinhas previstas.
A pólio é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando tem a doença, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. O último caso da doença no País foi registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o País recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. De acordo com a OMS, 26 países ainda registram casos da doença e quatro deles possuem transmissão constante: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.
Já a vacinação contra o sarampo, rubéola e caxumba, atingiu 77,21% das crianças de um a sete anos. Faltam ainda, cerca de, 350 crianças a serem vacinadas.
O objetivo maior é manter o Brasil livre do vírus causador do sarampo, pois há casos da doença na Europa. O sarampo é uma doença aguda, altamente contagiosa, transmitida por vírus. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.