 |
| Luma Leão, RBS TV Santa Rosa |
O resultado da safra de soja pode ser um dos motivos para o crescimento da venda de carros usados. A safra deste ano é apontada como a melhor da história na região de Santa Rosa. No Rio Grande do Sul foram plantados pouco mais de 4 milhões de hectares do grão. Destes, 620 mil na região.
Em contraponto, o aumento nas vendas de automóveis usados chegou a 30% em relação ao início do ano. Mas antes de finalizar a compra, o consumidor deve avaliar alguns itens do veículo.
A cada ano, o terapeuta Carlos Afonso Schmitt costuma trocar seu carro. Para ele, a melhor opção são os veículos usados.
- Um carro semi-novo se torna acessível para muita gente.São carros revisados, em bom estado, porque dificilmente dão problemas – justifica.
Ele é um dos consumidores que colabora para o aumento da venda de carros usados. Em uma das revendas no centro de Santa Rosa, o crescimento dos negócios chega a 30%. A média é de um carro vendido por dia.
- Teve um ótimo incremento desde maio, com a perspectiva de uma ótima safra de soja e o término da isenção do IPI dos novos, os usados tiveram uma melhora nas vendas – comenta o proprietário da revenda, Assis Feltraco.
As opções de pagamento são variadas. A maioria paga o valor à vista ou coloca algum veículo para troca. Também existe a possibilidade de financiamento. O consumidor pode dar uma entrada e financiar o restante em até 60 vezes, com juros que variam de 1,5 a 2%.
Atenção na hora da compra
Mas além das condições de pagamento, é preciso ter outros cuidados na hora da compra.
Por fora, muitos carros parecem praticamente novos. Mas as aparências podem enganar. Antes de fechar o negócio, o ideal é levar para um mecânico de confiança.
O mecânico Ornélio Corrent recomenda sempre dar uma volta com o veículo e ficar atento ao funcionamento das peças.
- É importante, em primeiro lugar, verificar o bom funcionamento do motor. Também é preciso ver o funcionamento dele e ver se não tem nenhum barulho anormal. Outras peças importantes são a correia de entrada, amortecedores, pivô, ponteira e freios – esclarece.
O especialista alerta ainda: é melhor não investir em carro batido ou com defeito.
- É melhor se tiver no máximo 25 mil km rodados ou até três anos de uso. É importante comprar um carro em bom estado que vai ser melhor para o consumidor – aconselha o profissional.
