26 agosto 2011

PMs rejeitam proposta, mas suspendem protestos até quarta

Reunião foi feita no início da tarde desta sexta-feira, no 
Palácio Piratini 
Crédito: Eduardo Seidl / Palácio Piratini
Os policiais militares rejeitaram, na tarde desta sexta-feira, a proposta do governo do Estado de antecipar a parcela do aumento de 4,65% que seria pago em março de 2012 para outubro deste ano. Eles prometeram, no entanto, dar uma trégua com a paralisação das barricadas e queimas de pneus nas rodovias.
Os protestos fazem parte da mobilização por melhores salários e tiveram início no dia 4 deste mês, se intensificando nesta semana. A decisão foi tomada após reunião entre a categoria e o Executivo, no início da tarde, no Palácio Piratini.
A categoria cobra do governo estadual a definição de uma matriz salarial para os quatro anos do governo Tarso Genro, o prometido pelo governador quando assumiu o Piratini. “Queremos um calendário até 2014 e que chegue o salário de R$ 3,2 mil. Aguardamos uma proposta digna e que foi prometida”, salientou o presidente da Associação de Praças da Brigada Militar (BM), Leonel Luca. A expectativa dos brigadianos é de que, até a próxima quarta-feira, seja apresentada uma nova proposta à categoria.
Segundo o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, se somados os 6,32% concedidos no início deste ano aos brigadianos aos outros 9,3% (outubro/2011 e março/2012), o reajuste chegaria em torno de 17%, sendo que só neste ano seria 11,5%. “Nós vamos garantir uma política de ganho real nos quatro anos de governo para a Segurança, mas, se vai chegar aos R$ 3,2 mil de salário, é outra questão, condicionada ao desempenho da economia e da arrecadação estadual, por exemplo. Estamos avaliando”, destacou Pestana. A média de ganho de um soldado é de R$ 1.170.