Caio Cigana, Zero Hora |
A confirmação de um foco de febre aftosa no Paraguai, a 150 quilômetros da divisa com o Brasil, fez o Rio Grande do Sul entrar em estado de alerta. O aperto na fiscalização do serviço veterinário se concentrará principalmente na fronteira com a Argentina, faixa do provável ingresso do vírus no surto 2000 no noroeste gaúcho.
Enquanto são esperadas novas informações das autoridades paraguaias sobre o controle do foco em uma propriedade do departamento de San Pedro ou a possibilidade de outros casos, a atenção maior no Estado se voltará a uma área entre os municípios de Garruchos e Barra do Guarita.
O presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Carlos Sperotto, prega maior controle sobre a circulação de produtos de origem animal e também aguarda informações sobre a possibilidade de novos focos.
– Agora é importante que o problema seja dimensionado – observa.
Do lado brasileiro, os Estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, os mais próximos do local atingido, também intensificaram a vigilância. O Ministério da Agricultura anunciou que vai aumentar do número de fiscais na região, operar barreiras volantes, mapear propriedades e planejar ações com o Ministério da Defesa.
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