Luana desapareceu no dia 13 de julho Foto:Arquivo Pessoal |
As mensagens de celular recebidas pela família de Cíntia Luana Ribeiro Moraes, desaparecida há três meses, podem não ter sido enviadas por ela. Em depoimento à Polícia Civil de Três Passos, o susposto pai do bebê que Luana, como era conhecida, esperava à época, teria confirmado que enviou os torpedos usando o chip da adolescente.
Caroline Bamberg Machado, delegada responsável pelo caso, confirma que o homem de 27 anos, que não teve a identidade revelada pela polícia, teria dito em depoimento, duas semanas após o desaparecimento, que enviou os torpedos e ainda teria dado uma quantia para que a adolescente fugisse. Luana sumiu no dia 13 de julho e à época estava grávida de sete meses.
As investigações feitas até agora, segundo a delegada, apontariam o homem como suspeito pelo desaparecimento de Luana. No entanto, resta saber o que aconteceu depois com a adolescente.
Em uma gravação telefônica feita por um irmão de Luana, duas semanas após o seu desaparecimento, o pai do bebê também teria confirmado que enviou as mensagens. À família da jovem, ele teria justificado que fez isso para tranquilizá-los, e teria afirmado que não fez nenhum mal à garota.