Buscas a desaparecidos continuaram na madrugada desta segunda-feira na costa italiana / Foto: Filippo Monteforte / AFP |
Em menos de 48 horas após o encalhe do navio nas proximidades da ilha de Giglio, na Toscana, foram encontrados dois corpos no sábado. Na sexta-feira, dia do acidente, já haviam sido descobertos outras três vítimas fatais. As autoridades, porém, acreditam que esse número possa subir ainda mais nesta segunda-feira, já que os números oficiais apontam 16 desaparecidos.
As autoridades marítimas, os passageiros e até mesmo a empresa detentora do navio apontaram para o capitão do Costa Concordia como um dos responsáveis pelo acidente. Ele teria sido o primeiro a abandonar a embarcação, antes mesmo que a tripulação fosse evacuada de forma segura. Além disso, presume-se que o barco teria passado muito próximo à costa, o que poderia facilitar a colisão contra a rocha.
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Francesco Schettino está sob custódia e pode enfrentar investigações por homicídio involuntário e também por ter abandonado o cruzeiro. De acordo com o código italiano de navegação, o capitão que deixa sua embarcação em perigo pode receber até 12 anos de prisão.