Caminhoneiro de Jóia é feito refém no Chile

Caminhoneiro Alexandre Barbosa é morador de Jóia

Há 20 dias, o gaúcho morador de Jóia, Alexsandro Barbosa, 34 anos, é refém de um conflito entre movimentos sociais e o governo chileno.

Durante o exílio forçado, até mesmo a comida é escassa. Nos últimos dias, ele e outro brasileiro, de Curitiba, precisaram comer carne de lebre, fornecida por caçadores.

Caminhoneiro, Barbosa estava a caminho da cidade de Puerto Chacabuco, onde carregaria a carreta refrigerada com salmão para levar até o Rio de Janeiro.

O bloqueio no trânsito aconteceu 15 km antes do destino final, na região de Puerto Aysén, na Patagônia, onde manifestantes se concentram próximo a uma ponte. Além do colega paranaense, outros seis chilenos também estão na mesma situação.

A rusga entre a população e o governo acontece por causa do preço alto dos combustíveis, gás de cozinha e outros produtos de extrema necessidade, como água, pois a região fica isolada no sul do país e é de difícil acesso por causa da geografia montanhosa.

Enquanto o governo não acena com uma redução nos custos, o trânsito não é liberado.

A comunicação com a esposa e os dois filhos, que moram em Joia, no noroeste do Estado, acontece a cada dois dias, por telefone celular. Fonte: Roberto Witter/Zero Hora