A projeção de quebra na safra de 2012 indica que a cultura do milho deve obter a maior perda |
As perdas com a estiagem devem produzir um impacto negativo na economia do Rio Grande do Sul, em 2012, mas a recuperação da indústria e o crescimento dos serviços podem compensar esse prejuízo.
Essas são as conclusões dos economistas Vanclei Zanin e Cecília Hoff, que embasam a Carta de Conjuntura de março, divulgada ontem pela Fundação de Economia e Estatística, a FEE, vinculada à Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã.
A avaliação dos impactos da estiagem na economia gaúcha alerta para a possibilidade de redução do PIB do Estado este ano e para a necessidade de medidas de redução dos prejuízos.
Prevê que no curto prazo devem ser reforçadas políticas de renegociação de dívidas, de fornecimento de água, alimentos e sementes.
Porém, tendo em vista a recorrência do problema, torna-se fundamental a adoção de medidas estruturais, de médio e longo prazos, que possibilitem a construção de uma infraestrutura de irrigação efetiva.
A projeção de quebra na safra de 2012 indica que a cultura do milho deve obter a maior perda, de 41,89%, seguida da soja, com 22,33%, com uma redução no valor bruto de R$ 2,9 bilhões.
Entretanto, o estudo prevê que setores da indústria, serviços e construção civil devem continuar em crescimento.
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