30 março 2012

Promotoria diz que reforma de Fusca foi legal e arquiva processo contra Larri Jappe

MP e Polícia Civil não encontraram indício 
de superfaturamento ou má fé nas reformas
Foi arquivado pelo Ministério Público nesta semana, o inquérito civil 012/2007 instaurado para investigar a ocorrência de possível surperfaturamento na reforma de dois veículos da prefeitura municipal de Horizontina, lotados junto a Secretaria da Agricultura durante o ano de 2007.
Sem veículos para os serviços de inspeção aos abatedouros e agroindústrias, com o deslocamento de técnicos agrícolas, médico veterinário e agrônomos e a equipe de suporte do atendimento aos serviços de abastecimento de água prejudicados, a administração municipal decidiu pela reforma de dois automóveis usados, encostados no pátio, sem condições de uso condenados a leilão.
O VW Fusca placa IDK 5278 e o VW Gol IDN 1839 foram mandados a reforma, e gradativamente sendo postos rodar. À medida que os carros rodavam, novas necessidades de conserto apareciam, e os veículos voltavam para as oficinas, ao total, cinco estabelecimentos diferentes. Em poucos meses a constatação: Os veículos estavam em perfeitas condições de uso, servindo a comunidade, mas os gastos em suas reformas ultrapassavam seus valores venais.
No caso do Fusca, foram mais de R$ 12.800,00 e do Gol 8.400,00. O vereador Rui Hirt(PP), foi que juntou documentos e promoveu a denúncia na tribuna do parlamento, em inflamado discurso. Horas mais tarde já estampava o vereador denunciante, o secretário da pasta ordenador das despesas junto com o prefeito da época e o Fusca, as páginas de todos os jornais na região e do Estado, entre eles Zero Hora e Correio do Povo, a televisão, os jornais locais e os programas de rádio.
O julgamento político de Larri Jappe começava a ser feito por seus opositores, muito embora os veículos estivessem rodando, como estão até hoje, e prestando serviços a população rural. Diante da repercussão dos fatos na imprensa, o MP instalou o inquérito civil investigativo, que tramitou pelos anos seguintes até o desfecho na última quarta-feira(28), quando Larri Jappe foi oficiado pela 2ª Promotoria de Justiça do arquivamento do caso, e comprovada sua inocência perante a lei, no que tange a superfaturamento dos serviços de reforma, ou seja o uso de má fé no objeto da denúncia.
O então secretário Jappe, atual vereador do município, desde o primeiro momento, alegou o que em tese, acabou reconhecido pela própria promotoria. A decisão de reformar não foi bem dimensionada, uma conduta mal pensada, pois não havia uma avaliação de que o estado dos veículos estivesse tão precário. Foi se trocando algumas peças hoje, outras amanhã e os valores foram se somando, causando o espanto, mas em montante condizente com o tipo de reparos efetuados, caracterizando-se como um erro administrativo e não um ato ímprobo ou de má fé.

Nenhum comentário:

Postar um comentário