Em uma das fraudes seria a simulação de compra de macas e serviços de informática com o uso de notas fiscais “frias” |
A Promotoria de Três Passos ingressou na Justiça, nesta quarta-feira, 9, com ação cautelar com pedido de indisponibilidade de bens dos administradores do Hospital de Caridade da cidade. A ação, recebida pela 2ª Vara Cível da Comarca, é preparatória ao ajuizamento de ação civil pública por improbidade administrativa contra Armindo Leonhardt e Amarildo José Dall’Ago.
Conforme as investigações realizadas pela promotora de Justiça Aline Stefanello Segnor, já foram encontrados indícios de superfaturamento e desvio dos pagamentos de serviços de assessoria administrativa, prestada pela empresa Dall’Ago Assessoria, de propriedade de Amarildo José Dall’Ago. Além disso, teria ocorrido superfaturamento na compra de materiais de limpeza, além de serviços de higienização e lavanderia, prestados pela empresa Topclean.
Outra fraude seria a simulação de compra de macas e serviços de informática com o uso de notas fiscais “frias”, além do pagamento indevido de alta multa rescisória em contrato de prestação de serviços de psicologia. As apurações apontam, também, para a existência de um “caixa 2” e superfaturamento na indenização de viagens.
O inquérito civil instaurado pelo MP indica que os réus criaram a empresa Dall Ago Consultoria justamente para contratar com o hospital, com o superfaturamento de preços. Ela foi substituída por outra empresa, a Topclean Produtos de Higiene e Limpeza Ltda, cuja propriedade é de um terceiro envolvido na fraude. A troca manteria o envio de dinheiro desviado do Hospital para os dois demandados. O valor total de prejuízos ao erário é de R$ 807.933,36.
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