Cinco homens tentaram roubar carro-forte dentro do prédio (Foto: Miro de Souza/Agência RBS) |
Um assalto a um carro-forte resultou em tiroteio e um suspeito morto na manhã desta sexta-feira (29) dentro do saguão da Prefeitura de Novo Hamburgo, na região do Vale do Sinos, no Rio Grande do Sul. Segundo o capitão Adriano José Zanini, da Brigada Militar do município, cinco homens entraram no prédio pouco antes da chegada do veículo, e o abordaram no saguão por volta das 9h30. A equipe de vigilantes do carro-forte reagiu e houve a troca de tiros dentro do prédio. Foram levados dois malotes com dinheiro. A polícia não sabe o valor.
Segundo a BM, o carro chegava para abastecer equipamentos bancários no interior da prefeitura. Nesta sexta (29) foi feito o pagamento aos servidores públicos municipais. "No momento em que abriu a Prefeitura para os funcionários e cidadãos entrarem, teriam entrado cinco pessoas e, no mesmo momento, estava chegando o carro para abastecer caixas eletrônicos. Um assaltante está morto no local e os outros saíram", disse ao G1 o capitão Zanini.
Ainda de acordo com o oficial, três dos cinco homens entraram no local levaram uma caixa até o banheiro. Dentro havia armas, que foram usadas para render os guardas municipais que trabalhavam no prédio e tomar mais armas. Já outros dois ficaram na recepção aguardando a chegada do veículo que seria assaltado. "Eles ficaram sentados lendo revista, esperando", declarou Zanini.
Os suspeitos fugiram em dois carros, um Corolla preto e um Civic de cor prata, segundo informações da polícia. A Brigada Militar ainda procura por outro integrante do grupo, que poderia estar dentro da sede municipal. O prédio foi evacuado e isolado, e aguarda chegada de técnicos do Instituto Geral de Perícias (IGP), da Polícia Civil. “Todos (os servidores) foram liberados pelo prefeito. Eles retomam o expediente às 11h30”, afirmou o policial.
Enquanto estava em contato com o G1, o capitão Zanini recebeu a informação de que um homem teria sido feito refém e abandonado durante o trajeto, o que não se confirmou. "Pode ter sido uma informação plantada para desviar nossa atenção", afirmou o oficial da BM.
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