Sumida desde julho de 2011, adolescente teria mudado a cor do cabelo de castanho para loiro Foto: ARQUIVO PESSOAL / Divulgação |
Uma nova pista pode mudar o rumo das investigações sobre o desaparecimento da adolescente Cíntia Luana Ribeiro de Moraes, de Três Passos, no Noroeste. A menina, que saiu de casa em 13 de julho de 2011, na época com 14 anos, grávida de sete meses, e nunca mais voltou pode estar na cidade argentina de Colônia Aurora, limite com o município gaúcho de Novo Machado.
Segundo a delegada Caroline Bamberg Machado, a informação foi dada à Brigada Militar por pessoas que teriam visto a menina circulando pela cidade e até em bailes. De acordo com os relatos, ela teria mudado a cor do cabelo de castanho para loiro.
— Os policiais foram até lá, e as pessoas da comunidade reconheceram a Luana (como era chamada) pela foto. Eles conversaram com um ex-namorado dela que afirmou que a menina não quer voltar ao Brasil, em razão de problemas familiares —comenta a delegada.
Nos próximos dias, a Polícia Civil fará diligências na cidade onde a menina teria sido vista, além de outros locais. Segundo a mãe da adolescente, Ivone Ribeiro Moraes, 54 anos, Luana não teria razões para evitar a família.
— Seria ótimo se ela estivesse na Argentina, mas, sinceramente já não sei mais no que acreditar. Se estivesse por perto, ela não deixaria de me ligar ou vir para casa. Por outro lado, se for verdade, certamente não está sozinha, ela é muito medrosa — diz a mãe.
O bebê da jovem, cujo nascimento estava previsto para setembro do ano passado, estaria agora com nove meses. Luana deixou a casa da família dizendo que voltaria em 20 minutos. Ela iria se encontrar com o suposto pai da criança, um homem de 27 anos, casado e morador de Humaitá, município vizinho a Três Passos, e cuja identidade não é divulgada pela polícia.
O rapaz admitiu em depoimento à polícia ter dado dinheiro para Luana fugir e ter o filho em outro lugar. Ele chegou a ser apontado como o principal suspeito do desaparecimento da menina. Mais tarde, um comerciante do município, casado, também foi apontado como suspeito de envolvimento no sumiço da garota. Interrogado pela polícia, afirmou que seu último encontro com Luana foi em março de 2011 e, desde então, não teria mais tido contato com a adolescente. Até agora, a polícia trabalha com três hipóteses para o caso: homicídio, fuga por conta própria e cárcere privado.
Como você pode ajudar
Quem tiver informações que possam levar até Luana pode entrar em contato com a Polícia Civil de Três Passos, pelo telefone (55) 3522-1211, ou entrar pelo telefone 197.
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