25 setembro 2012

Atingidos por temporal no RS pedem mais agilidade da Defesa Civil

Créditos: Reprodução de imagens da RBS TV
As famílias da Região Noroeste do Rio Grande do Sul que foram atingidas pelo temporal da semana passada estão enfrentando dificuldades para recuperar as casas destruídas. Os moradores pedem mais ajuda das comunidades e da Defesa Civil.

Há quase uma semana, a operadora de caixa Juliana Machado teve a casa totalmente destruída pelo temporal. Ela ainda aguarda auxílio da Defesa Civil. “Estamos esperando a ajuda deles. Vamos tentar reconstruir o mais rápido possível para poder voltar”, diz.

Um dos municípios mais afetados pelo temporal, Pejuçara começou nesta segunda-feira (24) a fazer um cadastro das famílias atingidas. A aposentada Ilona Souto aguarda que a Defesa Civil mande 20 telhas para poder voltar para casa. “Eu estou na casa de um filho. Volta e meia venho aqui para dar uma olhada na casa”, conta ela.

A Defesa Civil confirmou que serão enviadas cerca de 5 mil telhas para Pejuçara. Porém, o número ainda não é suficiente para atender as moradias danificadas. Em um levantamento feito pela prefeitura, estimou-se que seja preciso três vezes mais telhas.

“Acreditamos que passa de 15 mil telhas para cobrir a necessidade do município”, confirma o coordenador da Defesa Civil municipal, Volnei Elson José da Cruz.

Em Porto Lucena, também na Região Noroeste, a prefeitura ainda faz o levantamento da quantidade de telhas que os moradores irão precisar. Estima-se que o número ultrapasse as 30 mil telhas.

O aposentado Ourides de Matos ganha pouco mais de um salário mínimo e diz que não tem condições de comprar material de construção. “Não adianta, se a gente não tem dinheiro não pode fazer conta. Não é fácil”, lamenta ela.

A Defesa Civil do estado informou que recebeu o pedido de 280 mil telhas dos municípios atingidos pelos temporais. O material será enviado gradualmente, garante o órgão.

Nesta segunda-feira (24), o Banrisul anunciou a abertura de linhas de crédito emergenciais para pessoas físicas e jurídicas e produtores rurais que tiveram suas residências ou negócios atingidos. As linhas de crédito possuem condições diferenciadas, com prazo para pagamento de até 36 meses e taxa de juros de 1% ao mês, diz o banco.

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