25 setembro 2012

Público prestigia desfile cívico-tradicionalista em SJI

Relembrando as tropeadas, as mulas também foram para a
Rua Emílio Muller
Centenas de pessoas acompanharam o desfile Cívico-Tradicionalista, junto à Rua Emílio Muller em frente à Praça Municipal em São José do Inhacorá. Entre carros enfeitados para a ocasião e estudantes, passaram pela via as escolas da rede pública de ensino, representantes do Centro de Tradição Gaúcha Recanto da Tradição com seus peões e prendas, bem como as bandas marciais de Três de Maio, em homenagem ao dia que celebra o 20 de Setembro, Dia do Gaúcho.

Nesta oportunidade ímpar, o município também teve pela primeira vez, a presença do Grupo GEMP - escola e Cia. de dança, do município de Crissiumal, trazendo belíssimas e memoráveis apresentações, o qual retratou fielmente o país continental que é o Brasil, com toda sua diversidade cultural, onde se apreciaram danças e representações desde as lendas e folclore da Amazônia e do Pará com danças de origem africana e lendas indígenas, o folclore do nordeste e a cultura dos cangaceiros, o carnaval de Olinda (frevo) e o do Rio de Janeiro (samba) até a finalização com apresentação de danças da rica tradição gaúcha, arrancando aplausos do público que prestigiou de perto o espetáculo, o talento e a simpatia do grupo.

Encerrando o desfile cívico-tradicionalista, desfilaram na Rua Emilio Muller, integrantes do CTG Recanto da Tradição de São José do Inhacorá, e um grupo de cavalarianos que com a ajuda de muares entrou pela via da apresentação, para retratar a época do tropeirismo, que num sentido mais amplo, designa o comerciante que comprava tropas de animais para revendê-los, e mesmo o "tropeiro de bestas" que usava os animais, para além de vendê-los, transportar outros gêneros para o  comércio nas várias vilas e cidades pelas quais passava. Além de seu importante papel na economia, o tropeiro teve importância cultural relevante como veiculador de ideias e notícias entre as aldeias e comunidades distantes entre si, numa época em que não existiam estradas no Brasil. Este momento no desfile veio trazer um pequeno histórico e que, sobremaneira, faz parte da cultura e memória gaúcha.

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