26 setembro 2012

Cotrimaio realiza palestras técnicas que abordam o Manejo de Doenças da Soja para a safra 2013

Palestras técnicas são realizadas desde o dia 12 de setembro
A cooperativa Cotrimaio realiza desde o último dia 12 de setembro, na área de atuação da cooperativa, palestras técnicas “Manejo de Doenças na Cultura de Soja”. O evento é realizado nas filiais da cooperativa e é voltado para produtores rurais de toda a região noroeste. A equipe de agrônomos da Cotrimaio destaca as vantagens de aplicação preventivas de fungicidas na soja, controle de ferrugem, doenças de final de ciclo e oídio na cultura da soja, tecnologia de aplicação, epidemiologia, previsões de doenças para próxima safra, calendário de aplicações de fungicidas, melhores produtos, melhores bicos de aplicação, horário de aplicação e comparativo entre cultivares antigas e as atuais.

Na ocasião, também foi apresentado o portfólio da empresa Syngenta e colocado a venda na palestra os pacotes de produtos Syngenta para soja.

Segundo o Eng. Agrônomo da Cotrimaio, Marcos Schneider, a cultura da soja é a que mais cresceu no Brasil na última década e corresponde a quase metade da área semeada com grãos no Brasil. Para a próxima safra, se espera uma grande safra de soja, ainda mais quando se prevê um ano de “el niño”, quando se espera chuvas normais para a cultura.

Sabe-se que o clima bom para colher soja é o mesmo clima que tem bastante incidência de doenças na cultura, ou seja, ano chuvoso é ano de doenças, principalmente a ferrugem asiática.  Notícias de Mato Grosso nos informam que o período das chuvas foi dois meses a mais do que o normal, ou seja, choveu até junho ocasionando um grande número de plantas guaxas com bastante incidência de ferrugem já nessa época. Portanto, bem no cedo as lavouras de Mato Grosso terão ferrugem, e com as correntes de vento norte, teremos mais cedo e em grande quantidade esporos da doença na nossa região para infectar nossas lavouras. Então o produtor deve ficar atento, pois de acordo com a pesquisa, será um ano de bastante pressão de ferrugem, sendo necessário um calendário de aplicações preventivas de fungicida para evitar perdas.

As variedades de soja modernas que são cultivadas hoje são mais precoces, rapidamente se apropriam dos recursos  para nos entregar a produção. São de poucas folhas, bem menos que as variedades antigas, portanto não tem gordura para queimar, temos que ser mais rígidos no controle de pragas e doenças, até porque, a produção esperada tem sido  maior a cada safra. Também as vagens dos materiais precoces se concentram mais do meio prá baixo na planta, sendo necessário, cuidar ainda mais o terço inferior das plantas com aplicações eficientes que penetram no dossel da lavoura, controlando até em baixo, e sempre de forma preventiva. Outro aspecto é que os materiais mais precoces tem volume de raiz menor que os materiais mais tardios, sendo necessário cuidados maiores com relação a compactação do solo e desequilíbrio nutricional, para não comprometer ainda mais o crescimento radicular.

A pesquisa nos mostra que uma aplicação no estágio vegetativo da soja, no estágio de V6 (5 folhas trifoliadas verdadeiras), nos fornece um bom controle de oídio e DFC, fazendo melhorar o futuro controle de ferrugem em R1 (início da floração). Ou seja, entrando em R1 limpo de outras doenças, o produto vai ser utilizado somente para ferrugem, tendo um melhor desempenho. Portando, se recomenda nas aplicações para doenças na soja a primeira em V6, a segunda em R1 e a terceira 20 dias após.

Com relação a tecnologia de aplicação é importante utilizar bicos de pulverização que nos forneça gotas finas (200 micras) para que com isso se possa penetrar na parte de baixo das plantas. Também o volume de calda é importante, 150 litros de água para molhar bem. Não aplicar em horários quentes, dando preferência para de noite, de manhã cedo ou a tardinha.

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