07 setembro 2012

Sete de Setembro, no Noroeste do RS, cultiva o amor pela Pátria

Igreja do município de Sete de Setembro
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Com pouco mais de 2,3 mil habitantes, a maioria de origem polonesa, a cidade de Sete de Setembro, no Noroeste do Rio Grande do Sul, mantém vivas as comemorações da Semana da Pátria desde sua fundação, em 1931. Na época, o pequeno distrito pertencia ao município de Santo Ângelo. A emancipação política ocorreu somente 64 anos depois, em 1995.

O nome da cidade foi sugerido por um homem apaixonado pelo Brasil. Henrique Schildt, procedente da Colônia Buriti, de Santo Ângelo, foi quem iniciou a colonização. "Foi muito difícil, ele trabalhava muito, tinha que derrubar o mato. Ele trazia as pessoas para cá para aumentar o povoado", conta a filha do fundador, Adelaide Schildt.

Ele atraía as famílias pelas terras férteis e pelas quedas d'água, que podiam gerar renda. Inicialmente, a localidade foi chamada de Vila Sete de Setembro, justamente por Schildt ser muito patriota. Hoje, a maioria dos habitantes, 81%, vive na área rural. Na área urbana são 386 moradores, segundo dados do município. "Eu moro aqui desde pequeno, nasci aqui. Pra mim é bom, me sinto bem aqui", diz o agricultor Valdir Pinto.
O amor pela Pátria e a paixão pela cidade se aprendem desde cedo em Sete de Setembro. Tanto em casa, como na escola. Os pequenos se expressam com música, com a bandeira nacional pintada nas folhas dos cadernos, e na marcha ensaiada para as festividades.

Banda da cidade é conduzida por um professor militar
(Foto: Reprodução/RBS TV)
"É aí que nós acreditamos que o civismo deve ser aquela cultura que deve permanecer viva no coração dos brasileiros e especialmente no coração dos setembrienses, que cultivam esta tradição tão bonita desde os primeiros habitantes da nossa cidade", salienta a secretária municipal da Educação, Alice Kapelinski.

Nesta semana em que se comemora a Independência do Brasil, o fogo simbólico é guardado por estudantes e, no palanque construído no Centro da cidade, a população tem a oportunidade de conferir atividades culturais. A banda, coordenada por um professor militar, é uma das grandes atrações. "O Exército me projetou, me formou dessa maneira, e eu procuro levar para elas através da música a disciplina e o profissionalismo", diz Jorge Massera da Silva.

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