18 outubro 2012

Dow AgroSciences realiza treinamento sobre boas práticas agrícolas em Senador Salgado Filho e Três de Maio (RS)


No dia 22 de outubro, a Dow AgroSciences realizará, em Senador Salgado Filho e Três de Maio (RS), os treinamentos do Programa de Aplicação Responsável (PAR 2012) - trabalho de orientação e disseminação das boas práticas agrícolas aos produtores, desenvolvido em parceria com a Universidade de Passo Fundo - UPF, a Universidade Estadual Paulista - UNESP/ Botucatu e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR-RS.

O PAR realiza palestras sobre uso correto de Equipamento de Proteção Individual (EPI), descarte de embalagens, condições climáticas adequadas e qualidade na aplicação de defensivos agrícolas, com o objetivo de capacitar e conscientizar agricultores, operadores de pulverizador, técnicos e engenheiros agrônomos no que diz respeito aos conceitos de responsabilidade na aplicação e sustentabilidade do agronegócio. Além das palestras, ainda são realizadas atividades práticas sobre inspeção periódica de pulverizadores (IPP) e redução do risco de deriva.

Em 2011, 625 pessoas foram treinadas em 21 cidades nos estados do Mato Grosso e Rondônia. Este ano, o PAR passa por Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal. Esta maior abrangência consolida ainda mais o sucesso do programa, que já foi reconhecido no ano passado pelo Prêmio Mérito Fitossanitário, realizado pela ANDEF, na categoria “Boas Práticas Agrícolas”.

“Este tipo de programa é fundamental para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável e produtiva, que otimize os recursos naturais e reduza o impacto nos sistemas de produção” afirma Valeska De Laquila, especialista em Product Stewardship de Proteção de Cultivos da Dow AgroSciences.

Simulador de deriva

A deriva de defensivos agrícolas é um problema que pode afetar culturas sensíveis que estejam próximas da área de aplicação. A eliminação da deriva é uma das questões mais trabalhadas no PAR. Por este motivo, foi desenvolvido em parceria pela Dow AgroSciences e a Unesp, um equipamento que possibilita simular condições reais de vento e tamanhos de gota das aplicações, de forma que os participantes tenham a visualização real do efeito do uso de cada tipo de tecnologia (ponta e pressão de trabalho), de acordo com a velocidade do vento no momento da aplicação. O “simulador de deriva”, como é chamado, é usado em todas as aulas práticas.

“O processo é extremamente marcante do ponto de vista didático, trazendo convencimento imediato do efeito das variações da tecnologia de aplicação no risco de deriva”, conta Ulisses Rocha Antuniassi, professor da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu.

Antes e depois de iniciar a dinâmica, são realizados testes que avaliam os participantes com relação ao conhecimento sobre o assunto. Segundo o professor Ulisses, existe um aumento médio de 77% de acertos no teste realizado após a capacitação em relação aos realizados previamente.

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