08 novembro 2012

Após vencer o Miss Universo Infantil, gaúcha de 12 anos sonha em ser atriz

Mirella posa com o troféu em mãos. Ela é natural
de Santa Rosa  (Foto: Arquivo Pessoal)
Ela tem apenas 12 anos, mas já escolheu o caminho que quer seguir pelo resto da vida. Apesar da pouca idade, a gaúcha Mirella Scheeffer, vencedora do Miss Universo Infantil 2012, não hesita ao sonhar com o futuro: quer ser atriz. A afinidade com o mundo da fama vem desde os primeiros anos de vida. Aos cinco, a menina já desfilava pela casa com as faixas de miss que Pâmela, a irmã mais velha, havia conquistado.

"Desde pequena, eu via os concursos adultos na TV e sonhava com aquilo. Botei na minha cabeça que queria ser uma princesa", contou ao G1 a adolescente, eleita Miss Universo Infantil em um concurso no Peru, realizado no fim de outubro.

O que era apenas imaginação se tornou realidade há três anos. Antes de chamar a atenção dos olhares internacionais, a gaúcha conquistou outras sete faixas. Em 2009, ela venceu o concurso de Miss Novo Hamburgo, cidade onde nasceu, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Não parou de concorrer desde então. Após vencer as etapas estadual e nacional, Mirella teve uma surpresa em setembro, ao entrar em seu perfil no Facebook: havia sido convidada para participar do Miss Universo Infantil 2012, em Cuzco. A atração é organizada pelo peruano Felipe Recabarren, que está há 25 anos no ramo.

A proposta parecia atrativa, mas a situação financeira da família dificultava a participação da jovem. Foi quando a mãe, Vera, partiu em busca de parcerias. Conseguiu desconto em uma loja para comprar os trajes da filha, além de angariar fundos para pagar os gastos com o concurso. "Ela foi muito madura. Sentou comigo e me disse que, caso eu não conseguisse, ela entenderia. Mas eu sentia que aquilo era muito importante. Então fui à luta", disse Vera ao G1.

Mãe e filha viajaram juntas para o Peru, com a expectativa de que a jovem encantaria os oito jurados. Mas Vera confessa que, ao chegar no país estrangeiro, sua confiança foi abalada. Nenhum dos juízes era brasileiro. A preocupação não chegou a atingir a menina, que entrou na disputa confiante, mas com os pés no chão.

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