Dr. Gidione Bombassaro, relata as dificuldades que tem
observado no dia a dia da emergência da Instituição |
O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Três de Maio tem encontrado dificuldade em encontrar profissionais para atuarem no setor de Urgência/Emergência 24h da Instituição. A média superior a 90 pacientes atendidos por dia, a grande maioria deles nos turnos da manhã e da tarde, faz com que os médicos precisem realizar atendimentos além do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de seis pacientes por hora, número reduzido para quatro pacientes/hora no caso de apenas um destes pacientes chegarem à emergência em estado grave. O índice de atendimentos chega a ser 40% maior do que o recomendado nos horários de maior fluxo de pacientes. Apenas à noite e durante a madrugada a procura pela emergência diminui.
Diante desta situação, os profissionais médicos e as equipe de enfermagem e de atendimento ao cliente têm feito queixas constantes à direção do HSVP devido ao grande numero de atendimentos diários realizados, o que resulta em queixas por parte dos pacientes, que permanecem por muito tempo na sala de espera.
Porém, sete em cada 10 destes pacientes que procuram a emergência não precisariam do atendimento prioritário, pois poderiam ser atendidos em consultas normais ou buscar este atendimento junto às Unidades Básicas de Saúde do município. Muitos pacientes, no entanto, relatam não estar conseguindo este atendimento junto às ESFs e UBSs.
O Hospital São Vicente de Paulo não tem estrutura e não é contratado pelo SUS para atender aos casos eletivos. E nos serviços contratados, conforme pesquisa, somente 65% do que é gasto pelo paciente SUS retorna à Instituição. Este problema contribui para uma maior dificuldade aos gestores do HSVP para atrair médicos plantonistas para atuarem no serviço de Urgência/Emergência. O médico plantonista do HSVP, Dr. Gidione Bombassaro, relata as dificuldades que tem observado no dia a dia da emergência da Instituição.
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