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Dividido em várias estações, evento esclareceu diversas questões referentes ao manejo da cultivar |
Estudantes do Curso Técnico em Agropecuária (CTA) e do bacharelado em Agronomia da Sociedade Educacional Três de Maio (SETREM) participaram, na terça-feira, 10, do Dia de Campo sobre a cultura da canola, realizado em Giruá. Acompanhados pelos professores Nelson Smola, Cinei Riffel, Marcos Garrafa e Claudinei Schmidt, os alunos passaram por várias estações em que foram esclarecidas questões referentes ao manejo da cultivar. Os conhecimentos englobaram densidade, espaçamento e profundidade de plantio, a adubação de base e cobertura, o controle de ervas daninhas, pragas e doenças, além do momento e forma de colheita.
Segundo o professor Smola, em 2013 foram cultivados no Brasil aproximadamente 40 mil hectares de canola, diante de um cenário em que a demanda pelo produto pode facilmente exigir uma área de 100 mil hectares. “Com a introdução de novas cultivares e tecnologias, a aposta é que haverá um aumento de área para os próximos anos, pois no inverno, no Rio Grande do Sul, existem muitos espaços que não são cultivadas com trigo”, explica.
O cultivo da canola é uma excelente alternativa de rotação de culturas para o inverno e a introdução de uma nova espécie quebra o ciclo de doenças e pragas. Há, também, a possibilidade de se aplicar herbicidas para o controle de ervas daninhas de difícil controle na cultura do trigo. “Devido a grande extração de nutrientes pela cultura da canola, ela deve ser plantada em áreas de alta fertilidade. Com o lançamento de novas cultivares, que apresentam rendimentos em torno de 2,4 mil kg/ha e com preços superiores ao preço da saca de soja, certamente é uma cultura rentável”, conclui o professor.