Lojistas estão comprando móveis entre 7% e 10% mais caros da indústria. Este aumento deve ser repassado para os consumidores nas próximas semanas, conforme o estoque de cada estabelecimento. Segundo o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas, a justificativa repassada pela indústria é que a matéria-prima moveleira teve forte alta de preços, principalmente chapas. Vitor Koch observa que há poucos fornecedores, o que prejudica a concorrência.
Em 2010, itens de mobiliário acumulam alta de 3,65% nos preços na Região Metropolitana de Porto Alegre. A apuração é do IBGE que, no período, registrou inflação pelo IPCA de 2,61%.
Outra preocupação
A FCDL/RS se manifestou há poucos dias preocupação com parcerias entre construtoras e fabricantes de móveis no Rio Grande do Sul para entrega de apartamentos já mobiliados. A medida prejudicaria o varejo de móveis e comprometeria empregos.
Há, no entanto, grande expectativa para a possibilidade de a Caixa Econômica Federal financiar, além do imóvel, a compra dos móveis para o Minha Casa, Minha Vida. Com isso, os juros seriam bem menores para o consumidor. Atualmente, o pequeno varejo pega recursos com financeiras que cobram cerca de 9% de juros ao mês e a expectativa é que as taxas possam cair para menos de 1%.