26 novembro 2010

Estudo revela aumento na confiança dos empresários

Os empresários do setor varejista estão otimistas. Segundo os resultados de um estudo coordenado pelo Programa de Extensão em Gestão de Varejo (PROGEV), vinculado ao Curso de Administração da UNIJUÍ, ocorreu aumento de 2,6 pontos no índice geral de confiança, quando comparado o período de abril de 2010 em relação a outubro de 2010. Os resultados de outubro apontam para os índices mais elevados também quando comparados aos períodos anteriores.
Foram pesquisadas 216 empresas de Santa Rosa do setor varejista, para avaliar o índice de confiança dos empresários. Conforme o levantamento e análise dos dados das empresas o índice geral de confiança aumentou de 71,0 (abril de 2010) para 73,6 pontos (outubro de 2010).
De acordo com os professores que coordenam o programa, Ariosto Sparemberger e Luciano Zamberlan, este índice positivo pode estar associado à estabilidade econômica, aumento da renda do trabalhador, disponibilidade de crédito no mercado e principalmente a proximidade do Natal e final de ano.
O estudo constatou que os segmentos mais otimistas estão relacionados a Supermercados e Mercados e Bazar, Presentes e Decorações. Estes dois segmentos, segundo os coordenadores do programa, justamente são os mais implicados diretamente com o ato de presentear e também com as festas de final de ano, onde os consumidores partem em busca dos presentes e dos gêneros alimentícios para a comemoração do Natal e do Ano Novo.
Considerando o resultado das questões avaliadas, em outubro, observa-se que o índice mais baixo está relacionado com a economia brasileira, onde o indicador aponta 54,3 pontos. Em relação ao setor de atividade o empresário avaliou em 63,1 pontos e em relação a sua própria empresa o índice foi de 69,4 pontos, o que demonstra confiança em relação ao seu próprio negócio. Observa-se que todos os índices de outubro estão acima de 50,0 pontos o que indica otimismo.
Os setores pesquisados foram: (1) Informática, papelaria; (2) Supermercados e Mercados; (3) Veículos e peças; (4) Bazar, presentes e decorações; (5) Móveis e eletroeletrônicos; (6) Tecidos, vestuário e calçados; (7) Combustíveis e lubrificantes; (8) Farmácias e perfumaria; (9) Ótica, relojoaria e bijuterias; (10) Matérias de construção, ferragens e elétricos.
Os dados foram coletados pelos acadêmicos do curso de Administração e bolsistas do projeto Karin Riedner, Anelize Schonhart, Bruno Büttenbender, Amanda Endler e Cleber Graef e dos bolsistas do Ensino Médio vinculados ao Departamento de Estudos da Administração Gustavo de Oliveira, Ana Gabriela Scolari e Roberta Loose. Participam do PROGEV os professores Pedro Luís Büttenbender e Cláudio Edilberto Höfler.