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| Grêmio jogou mal e acabou derrotado para o Ceará por 3 a 1 no Olímpico/ Foto: Mauro Vieira |
O Grêmio já tinha começado a pensar 2012. Agora, mais ainda. A derrota deste sábado para o Ceará, por 3 a 1, no Olímpico, teve uma atuação apagada da equipe, que foi envolvida pelo adversário. No fim, muita vaia dos pouco mais de sete mil torcedores que foram ao estádio prestigiar o time de Celso Roth.
Primeiro tempo
O jogo começou morno, mas quem começou melhor desde o início foi o Ceará. Aos 12 minutos, a primeira boa chance. Heleno aproveitou rebote de Victor, que saiu mal do gol, e quase marcou. Antes, aos quatro minutos, Saimon havia recebido cartão amarelo por desferir um tapa em um adversário, demonstrando o nervosismo que estaria com o Grêmio até o fim da partida.
Aos 13 minutos, no entanto, o Grêmio teve boa chance com Douglas. Após Leandro puxar o contra-ataque, ele tocou para o meia, que, na entrada da área, livre, chutou mal, longe do gol de Fernando Henrique. Em seguida, aos 15, foi a vez de Leandro quase marcar. Ele ficou sozinho com o goleiro adversário, que abafou de soco.
A partir daí, os pouco mais de sete mil gremistas que foram ao Estádio Olímpico viram o Ceará criar as melhores oportunidades, até que aos 29 minutos Felipe Azevedo aproveitou passe de Osvaldo e, sozinho, cara a cara com Victor, chutou no canto esquerdo. Ceará 1 a 0.
Douglas tentou para o Grêmio aos 32. E tanto insistiu que consguiu o empate. O meia entrou na área após receber passe de André Lima. A jogada começou com Leandro, que tocou no centroavante. Ele segurou e passou na esquerda para Douglas, que desviou do goleiro para empatar: 1 a 1. Aos 46 minutos, quase outro gol do Grêmio. Fernado pegou um rebote e chutou forte para belíssima defesa de Fernando Henrique.
Segundo tempo
Na segunda etapa, Saimon deu lugar a Vilson. No entanto, logo aos dois minutos, o Ceará conseguiu um pênalti. Thiago Humberto recebeu na área e foi derrubado por Rafa Marques. Felipe Azevedo cobrou, no lado oposto de Victor, e marcou: 2 a 1. No lance, o zagueiro gremista e o volante Heleno, do Ceará, receberam cartão amarelo.
O Grêmio insistia em cruzamentos e tava chegar ao gol de empate, mas, sem consistência, parava na marcação do Ceará à frente da grande área. E, aos 12 minutos, o time nordestino chegou ao terceiro gol. Em contra-ataque, Felipe Azevedo passou pelos defensores gremitas e chutou. Victor defendeu, mas, no rebote, ele empurrou para o gol. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. Ceará 3 a 1.
Aos 15 minutos, o Grêmio quase descontou com Vilson, que recebeu cruzamento de Marquinhos e cabeceou para fora, muito perto do gol. Em seguida, Miralles e Willian Magrão entraram nos lugares de Adilson e André Lima, respectivamente, mas o time pouco melhorou. Por ter que arriscar mais, o Tricolor abria espaços e oportunizava os contra-ataques para o Ceará, que assustou de novo aos 19 minutos, com Thiago Humberto. Victor defendeu.
Sem conseguir entrar na área adversária, o Grêmio passou a chutar de longe. Leandro arriscou e por pouco não descontou. Miralles também tentou aos 23 minutos e, no contra-ataque, novamente Felipe Azevedo, dentro da área, chuta para Victor defender. Aos 27, Osvaldo escapou livre e tentou por cobertura, mas a bola foi para fora. Quase novo gol do Ceará.
A constante troca de passes no meio, sem consistência para chegar ao ataque, irritou a torcida gremista a partir dos 30 minutos da etapa final. Tanto que, aos 33, começaram gritos de "olé" a cada passe trocado pelo Ceará. Fechado, o adversário se segurava e, assim, garantia três pontos valiosos na luga para escapar do rebaixamento.
Depois de diversos cruzamentos e escanteios, o Grêmio conseguiu uma boa jogada com Miralles. Aos 46 minutos — em meio a gritos de "Adeus, Roth!" —, o argentino entrou na área e bateu forte para grande defesa de Fernando Henrique. Na sequência, aos 47, o mesmo Miralles entrou novamente na área e o zagueiro cortou com a mão. Pênalti para o Grêmio. O argentino cobrou, mas a bola bateu na trave.
Perto dos 49 minutos, o árbitro Gutemberg de Paula Fonseca encerrou a partida. Fim de jogo e muita vaia no Estádio Olímpico. Final de ano e início de um período para o Grêmio pensar e focar, a partir de agora, em 2012.
