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| Outra exigência do Cpers é a reavaliação do calendário apresentado pelo governo |
Na última semana estiveram reunidos em Porto Alegre mais de 40 núcleos regionais do Cpers/Sindicato, para discutir as propostas apresentadas pelo governo.
Dentre os assuntos debatidos durante o encontro esteve a proposta de reajuste salarial de 23,50% até fevereiro de 2013, a decisão dos núcleos é de aceitar a proposta, desde que o prazo seja renegociado para esse valor ser pago ainda neste ano.
Outra exigência do Cpers é a reavaliação do calendário apresentado pelo governo, o qual é oferecido de acordo com o índice de reajuste do INPC. A requisição era de que a avaliação seja feita pelo Sistema Informacional Custo Aluno.
Em assembléia- geral realizada na última sexta-feira, 02, em frente ao Palácio Piratini no centro de Porto Alegre a categoria rejeitou proposta de reajuste oferecida pelo governo do Estado e aprovou o Estado de Greve.
Na manhã desta segunda-feira a direção do Cpers-Sindicato, participou de uma reunião com secretário estadual de Educação, Jose Clovis de Azevedo, e com o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, onde os educadores apresentaram a contraproposta da categoria para o reajuste dos salários e não houve acordo sobre o cumprimento da lei nacional do piso do magistério.
Mesmo o governo afirmando que não há possibilidade de implementar o piso salarial nacional dos professores o Fundeb está pressionando para que o critério de reajuste seja mudado. Com o objetivo de analisar o piso salarial dos professores a Câmara dos Deputados vai instalar uma comissão própria para isso.
Segundo o Cpers de Ijuí, o sindicato está aguardando uma resposta do governo para saber qual será a posição do estado diante do critério de reajuste, e que novas manifestações já estão sendo preparadas, uma delas deve acontecer no próximo dia 16, movimentando todo o estado em um ato público em Porto Alegre.
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