25 janeiro 2013

Medidas de prevenção à dengue serão reforçadas no Noroeste do RS

Número de focos do mosquito na região preocupa a
Vigilância em Saúde
O alto índice de focos do mosquito da dengue na Região Noroeste do Rio Grande do Sul preocupa as autoridades sanitárias. As ações de combate serão intensificadas em algumas cidades da região para evitar uma possível epidemia da doença. Em 2013, 11 casos já foram confirmados no estado.

Em reunião na quinta-feira (24), técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) discutiram ações de combate ao mosquito da dengue com as coordenadorias de Santa Rosa, Santo Ângelo e Ijuí. Segundo as autoridades, o número de focos de Aedes aegypti em alguns municípios está acima do tolerável pelo Ministério da Saúde.

“Na verdade, nós temos aqui os elementos necessários para que se dê a epidemia. Nós temos altas infestações de mosquito em casas de pessoas. Temos achado muitos focos nas casas das pessoas”, conta o diretor do CEVS, Celso dos Anjos.

Em Santa Rosa, o índice de infestação do mosquito é considerado muito elevado. De cada 10 casas visitadas pelos agentes de combate a dengue, em pelo menos quatro são encontrados criadouros do mosquito transmissor da doença.

A auxiliar de farmácia Leonir Fática Schwartz está com os sintomas da doença. Enquanto aguarda o resultado do exame para comprovar o diagnóstico, que deve sair na próxima semana, ele não esconde a preocupação. “Os sintomas são todos de dengue, só que o primeiro exame que eu fiz não confirmou, eu fiz hoje outro”, diz ela.

Em Cruz Alta, também na Região Noroeste, já foram encontrados 29 focos do mosquito. A partir da próxima semana, um mutirão de limpeza deve ser feito na cidade. Em Porto Alegre, já foram confirmados quatro casos da doença. “A Região Noroeste nos preocupa, mas nos preocupa também muito a Região Metropolitana”, diz Celso Dos Anjos.

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, os 11 casos confirmados no estado são importados, isto é, contraídos em outros locais. Quatro pessoas pegaram a doença em Minas Gerais, três no Rio de Janeiro, três no Mato Grosso e uma no Mato Grosso do Sul.

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