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| Crime foi cometido na noite de ontem, polícia já tem um suspeito detido |
O operário Itamar Freitas Moreira, 32 anos foi assassinado enquanto dormia em sua residência na Rua Helena Pinto Lírio, 380, no Bairro Fátima em Santa Bárbara do Sul.
No momento do crime Itamar estaria dormindo em um colchão no chão ao lado de uma cama de casal, no mesmo colchão haviam dois travesseiros, dando a entender que haviam duas pessoas deitadas.
A companheira de Itamar, uma mulher de nome Sinara, 18 anos, estaria na casa com a ele e disse apenas que viu um homem com uma touca branca na cabeça e um pano no cobrindo o rosto, porém, esta versão é colocada sob suspeita pela polícia.
Sinara foi quem informou a Brigada Militar sobre o ocorrido, contudo, os policiais revelaram que ao chegarem ao local do crime a vítima já se encontrava morta há quase uma hora, conclusão esta pelo sangue que já estava coagulado.
A vítima apresentava sinais de ter sido assassinado a pauladas. Havia muito sangue na cabeça e rosto evidenciando que fora surpreendido enquanto dormia, sem possibilidades de reagir. A perícia técnica realizou o levantamento e a coleta de vestígios no local do crime e o corpo de Itamar será encaminhado para o auto de necropsia no IML de Ijuí, para a apuração da causa mortis bem como a arma que foi utilizada na prática do crime.
Itamar Freitas Moreira era natural de Campo Grande, Estado do Rio de Janeiro, onde nascera dia 20 de agosto de 1971 e atualmente, encontrava-se trabalhando na Agrosul em Santa Bárbara, onde residia com a companheira Sinara, uma filha de dois anos do casal e um filho de 12 anos de outro relacionamento de Itamar, além deste casal de filhos, Itamar tinha ainda mais dois filhos que residem na cidade de Vacaria. Ele era filho de Juvenil Pedro Moreira e Marluci Freitas Moreira, seu pai reside em Santa Bárbara e sua mãe no Rio de Janeiro.
Suspeito detido na madrugada de hoje.
Agindo rapidamente a Brigada Militar prendeu um elemento residente em Panambi, o qual fora apontado como o principal suspeito do cometimento do crime. A polícia civil iniciou as investigações, mas ainda não formalizou a prisão do suspeito que não foi ouvido formalmente.
Diversos amigos de Itamar, compareceram ao local do crime e indignados disseram que ele vinha sendo ameaçado de morte pessoas próximas da família de sua companheira e apontavam o mesmo elemento que foi detido pela polícia como suspeito.
